Testes com o AUV Seacon no mar e operações intensas com UAV na quinta
Quinta-feira 8 de Maio, chegou como anteriormente com mais testes no mar e na quinta. No mar, o AUV de backup Seacon foi lançado, testado com o T-REX e recuperado com procedimento complexo envolvendo um pequeno barco extra com pessoas a bordo, na água. Não foi o ideal, mas necessário uma vez que o Seacon, uma veículo mais velho e menos robusto, é sensível a ser lançado do convés (ver a entrada de 7 de Maio). O Xplore foi também testado com mapeamentos de 1 Km x1 Km em volta do Diplodus. Ao todo, as coisas correram muito bem para a equipa a bordo do navio com algum entusiasmo quando o bote estava a ser rebocado pelo Diplodus em vez de ser transportado a bordo.
Na quinta, as coisas foram intensas, dada a sensação de que a equipa UAV ainda tinha muito a até ao início da experiência segunda-feira. O trabalho começou com uma volta no início da manhã, por volta 09h15 e ao meio-dia o grupo já tinha 4 vôos essencialmente para validação de correções de bugs no controlador de baixo nível DUNE a comandar o piloto automático ARDUPilot do X8. O T-REX também foi utilizado para o controlo do UAV, algo que já haviamos demonstrado nos nossos exercícios no REP-13, no passado mês de Julho. Mas foi bom ver o controlador delibertivo num portátil em terra a controlar um UAV no ar (que seja do nosso conhecimento, este é o único sistema de Palneamento/ Execução deliberativo para um UAV em qualquer lugar; que o mesmo sistema controle um AUV é novo e exclusivo). Os testes de vôo continuaram com o calor da tarde até bem tarde à noite, terminando finalmente às 19h30. O nosso único piloto que tem o controlo total do UAV no lançamento e aterragem, estava, sem dúvida, exausto.
Uma feliz notícia foi a libertação da caixa electrónica do Wave Glider da alfândega portuguesa perto do Porto. Este foi um acontecimento marcante (sem brincadeiras) e temos a agradecer ao Paulo Lopes, suporte administrativo na FEUP. pela sua persistência. A caixa foi enviada de autocarro para chegar na manhã seguinte a Faro. Esta caixa será montadoa no Wave Glider para (finalmente) o lançarmos à água completanto o trio de veículos aéreos, de superfície e subaquáticos em operação.
Claro que o verdadeiro desafio será po-los a trabalhar em conjunto, na próxima semana. Mas é precisamente o objectivo desta experiência!
Voltamos para uma refeição sossegada no restaurante ao fundo da rua onde também fizemos o debrief, uma vez que a equipa AUV chegou tarde do mar neste dia. O nosso biólogo residente Nuno Queiroz do CIBIO finalmente juntou-se a nós.