Quarta-feira e ainda sem notícias de quando o Diplodus estará a funcionar. Apenas que a peça essencial iria chegar. Amanhã. Com a Marinha a entrar em cena, de manhã preparamo-nos para mais uma viagem, a apenas para descobrirmos que a ondulação no oceano estava muito agitada e as operações de lançamento e recuperação poderiam ser muito perigosas. Sabiamos que o tempo estava a mudar e que hoje e manhã, quinta-feira, as coisas seriam complicadas. Portanto sem missões hoje ou amanhã, excepto se (e quando e se) o Diplodus estiver funcional, iremos trabalhar durante o fim de semana, e assim ate ao fim da experiência a 23 de Maio. Portanto, este foi o nosso fim de semana!

Assim sentamos-nos para resolver alguns bugs e olhar para algumas ferramentas de desenvolvimento. Os nosso esforços para divulgar a experiência na escola no Porto, resultou em algum estudantes darem nomes aos peixes, tendo em conta que os podem observar remotamente através do HUB HUB (nomes recebidos até agora incluem “FF” e Rambo!). Para isto, temos um mecanismo com números de marcadores e meta-informação associada num documento Google, que pode ser analisado e enviado para o HUB (e em última análise para o Neptus). O forma simples e engraçada de manter os alunos envolvidos. Claro que temos planos para que eles possam falar com a nossa equipa no mar e na costa.

O almoço foi num bom e tradicional restaurant Português recomendado pelos nossos anfitriões, no centro de Tavira, com um breve passeio pelas redondezas. É uma pena que nenhum de nós tenha tempo para explorar a região.

Seguiram-se debates estratégicos sobre como devemos continuar a planear e responder à evolução eventos com Kanna, João, Javier e Nuno.

Às 19h Javier deu uma palestra informal sobre modelação do oceano e a fragilidade das previsões para todos na sala comum à qual se seguiu alguma discussão. O dia terminou com um jantar com a TV sintonizada na final entre o Benfica (Lisboa) e o Sevilha na Taça UEFA. O Benfica perdeu.