Testes com o AUV Seacon no mar e operações intensas com UAV na quinta

08 Maio 2014

Testes com o AUV Seacon no mar e operações intensas com UAV na quinta

João Tasso a trasferir o AUV Seacon do Diplodus antes do lançamento. Ao contrário do Xplore-1, a casca exterior e o nariz do Seacon são mais sensíveis a serem lançados do navio, fazendo com que o seu lançamento e recuperação seja mais complexo. Como um veículo mais velho (mas fiável) este e outro Seacon serão o nosso backup para o Xplore mesmo que as suas baterias durem apenas cerca de 5 horas em oposição à duração de quase 24 horas do Xplore.
João Tasso a trasferir o AUV Seacon do Diplodus antes do lançamento. Ao contrário do Xplore-1, a casca exterior e o nariz do Seacon são mais sensíveis a serem lançados do navio, fazendo com que o seu lançamento e recuperação seja mais complexo. Como um veículo mais velho (mas fiável) este e outro Seacon serão o nosso backup para o Xplore mesmo que as suas baterias durem apenas cerca de 5 horas em oposição à duração de quase 24 horas do Xplore.
AUV Seacon na água.
Uma vista da superfície; uma camera GoPro instalada no Xplore-1 mostra-nos o ambiente quente do Algarve e o Diplodus.
Zé Pinto e João Tasso a monitorizar o veículos na água depois do seu lançamento
Perfil da temperatura da água do sensor CTD do Xplore-1 indicando os mais de 19º C da temperatura da água à superfície.
Joel e João Pereira durante o longo e intensivo dia de campanha dos UAVs, na quinta. O surto de actividade UAV foi para aliviar algumas preocupações de testes anteriores aos veículos aéreos e ao seu software de suporte. Consequentemente muito foi alcançado especialmente com o controlador deliberativo T-REX a bordo que sintetiza e executa planos enviados a partir da estação em terra.
Francisco López da UPCT, Cartagena recrutado para prestar apoio ao nosso (muito avançado!) sistema de aterragem UAV.
A aterragem na rede é sempre um desafio; lembrem-se que o UAV não tem rodas. Mas a nossa amigável mascote Cookie, cadela do anfitrião está sempre pronta a prestar ajuda e incentivo (para o recuperar-mos antes dela).
Mas a fina rede definitivamente leva uma sova. Assim o nosso tudo-em-um piloto Joel, pára para a reparar, antes de continuar.
Hora de jantar mais uma vez n'O Ciclista, com praticamente toda a equipa.

Quinta-feira 8 de Maio, chegou como anteriormente com mais testes no mar e na quinta. No mar, o AUV de backup Seacon foi lançado, testado com o T-REX e recuperado com procedimento complexo envolvendo um pequeno barco extra com pessoas a bordo, na água. Não foi o ideal, mas necessário uma vez que o Seacon, uma veículo mais velho e menos robusto, é sensível a ser lançado do convés (ver a entrada de 7 de Maio). O Xplore foi também testado com mapeamentos de 1 Km x1 Km em volta do Diplodus. Ao todo, as coisas correram muito bem para a equipa a bordo do navio com algum entusiasmo quando o bote estava a ser rebocado pelo Diplodus em vez de ser transportado a bordo.

Na quinta, as coisas foram intensas, dada a sensação de que a equipa UAV ainda tinha muito a até ao início da experiência segunda-feira. O trabalho começou com uma volta no início da manhã, por volta 09h15 e ao meio-dia o grupo já tinha 4 vôos essencialmente para validação de correções de bugs no controlador de baixo nível DUNE a comandar o piloto automático ARDUPilot do X8. O T-REX também foi utilizado para o controlo do UAV, algo que já haviamos demonstrado nos nossos exercícios no REP-13, no passado mês de Julho. Mas foi bom ver o controlador delibertivo num portátil em terra a controlar um UAV no ar (que seja do nosso conhecimento, este é o único sistema de Palneamento/ Execução deliberativo para um UAV em qualquer lugar; que o mesmo sistema controle um AUV é novo e exclusivo). Os testes de vôo continuaram com o calor da tarde até bem tarde à noite, terminando finalmente às 19h30. O nosso único piloto que tem  o controlo total do UAV no lançamento e aterragem, estava, sem dúvida, exausto.

Uma feliz notícia foi a libertação da caixa electrónica do Wave Glider da alfândega portuguesa perto do Porto. Este foi um acontecimento marcante (sem brincadeiras) e temos a agradecer ao Paulo Lopes, suporte administrativo na FEUP. pela sua persistência. A caixa foi enviada de autocarro para chegar na manhã seguinte a Faro. Esta caixa será montadoa no Wave Glider para (finalmente) o lançarmos à água completanto o trio de veículos aéreos, de superfície e subaquáticos em operação.

Claro que o verdadeiro desafio será po-los a trabalhar em conjunto, na próxima semana. Mas é precisamente o objectivo desta experiência!

Voltamos para uma refeição sossegada no restaurante ao fundo da rua onde também fizemos o debrief, uma vez que a equipa AUV chegou tarde do mar neste dia. O nosso biólogo residente Nuno Queiroz do CIBIO finalmente juntou-se a nós.